terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Aprovado PL que resguarda direitos de gestantes e dispõe sobre medidas para coibir a violência obstétrica

Plenário da Assembleia.
O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão desta terça-feira (12), o Projeto de Lei 216/2021, de autoria da deputada Andreia Rezende (PSB), que dispõe sobre a implantação de medidas de informação e proteção à gestante e à parturiente contra a violência obstétrica, bem como o direito de opção pelo tipo de parto. A matéria segue à sanção governamental.

Segundo o texto do PL, configura violência obstétrica qualquer ação ou omissão que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico; a negligência na assistência em todo período gravídico e puerperal; e a realização de tratamentos excessivos ou inapropriados e sem comprovação científica de sua eficácia.

O projeto resguarda os direitos da gestante e da parturiente, prevendo a avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema ou equipe de saúde; a assistência humanizada durante a gestação, durante o parto e nos períodos pré-parto e puerperal; o acompanhamento por uma pessoa por ela indicada durante o período pré-parto e pós-parto; o tratamento individualizado e personalizado; a preservação de sua intimidade; entre outros pontos.

Em sua justificativa, a deputada Andreia Rezende ressalta que, infelizmente, muitas mulheres na rede pública de saúde, mesmo clamando pela realização da cesárea, são obrigadas a sofrer por longas horas para parir por parto normal, o que sem dúvidas caracteriza a ocorrência de violência obstétrica.

“O projeto pretende conferir voz às mulheres que, desde sempre, foram caladas pelo sistema e garantir o seu direito de escolha, sabendo todas as informações necessárias sobre cada tipo de parto, não sendo vítimas de nenhuma violência obstétrica. Queremos preservar a vida, a saúde e a dignidade humana, importantíssimos direitos fundamentais”, afirma a parlamentar.

2 comentários:

  1. Certíssima que essa lei seja aprovada pq as mulheres não aguentam mais sofrer na hora do parto,, principalmente aqui em Vargem grande ma, que os médicos não querem nem atender as mulheres da forma devida e acabar resultando até em morte da gestantes e das crianças, mandando as mulheres pra casa sem nem uma atendimento ,, acontece vários casos aqui

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