Flávio Dino durante agenda no Complexo da Maré. |
O ministro compareceu à favela para ouvir lideranças da região e recebeu um documento com uma série de demandas da comunidade para aprimorar a segurança pública. No evento, também foi lançada uma publicação com dados do ano passado sobre os impactos da violência armada no Complexo da Maré.
Dino fez um discurso durante a solenidade e disse que “só é possível planejar e executar ações boas e corretas ouvindo as pessoas certas”. “Nós acreditamos que esse boletim é um elemento importante, uma espécie de mapa do caminho que vai nos ajudar a combater a violência no Brasil e implantar uma cultura plena da paz”.
A suposta facilidade para Dino entrar na favela foi motivo de questionamento por deputados federais, que defendem a convocação dele para prestar esclarecimentos à Câmara, como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que apresentou nesta quarta-feira (15) um requerimento pedindo a presença do ministro. “Em local dominado pelo crime, quando autoridades precisam ir ao local, a polícia faz todo o trabalho preventivo e, posteriormente, a autoridade chega com a segurança necessária. No entanto, o que se vê nos vídeos é algo estarrecedor para quem conhece o nível de violência dessas facções criminosas e o modus operandi”, destacou o parlamentar.
“A entrada do ministro no Complexo da Maré, sem qualquer proteção policial, utilizando apenas dois veículos, sem qualquer respaldo de segurança institucional, sugere entabulação entre o governo e a facção criminosa, situação que precisa urgentemente ser esclarecida”, completou.
O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) pediu a convocação de Dino para se explicar à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. “O ministro entrou sem segurança em uma das comunidades mais armadas e violentas do Brasil e as pautas abordadas não foram questões como desarmamento ou recadastramento de armas. Foram discutidas, sim, as mortes ocasionadas pelas ações policiais. Por qual motivo não foi discutida a morte de policiais?”, questionou.
O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) também defendeu a convocação de Dino. “O senhor Flávio Dino terá que vir aqui a esta Casa. Ele vai ter que explicar o nível de envolvimento que ele, o chefe dele e o PT têm com o Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Eles vão ter que explicar, porque não é possível nós tolerarmos imagens como essa”.
Flávio Dino rebateu no Twitter: "Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos".
Do Portal R7.
São chapas, se entendem são todos da mesma facção
ResponderExcluirMeu advogado me orientou a ficar calada 🤫
ResponderExcluirFarinha do mesmo saco da o mesmo pirão
ResponderExcluirClaro, e o PT e PC do B é o q senão facções criminosas...
ResponderExcluirO sistema é fora.
ResponderExcluirE aí tem
ResponderExcluirE aí tem
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