A BR-135 será duplicada do quilômetro 51 ao quilômetro 127. (Foto: DNIT) |
Após a autorização do início das obras de duplicação da BR-135 feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no último dia 15, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que as obras vão ser retomadas na próxima segunda-feira (03). Nesta primeira fase, as obras serão executadas apenas em um sub trecho situado entre os municípios de Bacabeira e Santa Rita, o que equivale a 18 quilômetros de extensão (km 51 a 69).
Em nota, o DNIT informou que inicialmente estão previstos apenas serviços de pista. A previsão é concluir o cronograma de obras até o mês de dezembro deste ano, utilizando o investimento de R$ 80 milhões de reais, valor que consta no contrato da duplicação da BR.
As equipes de trabalho estão se mobilizando para fazer a roçagem, limpeza do local e reconhecimento do terreno para o preparo da chegada das máquinas e restante da equipe que dará continuidade a obra.
As obras de duplicação da BR-135 entre as cidades de Bacabeira e Miranda do Norte (km 51 ao km 127) tem o intuito trazer maior segurança no trânsito e minimizar o número de acidentes neste trecho que possui um alto volume de tráfego, proporcionando melhores condições para o transporte de serviços e produtos e também a diminuição do tempo de viagem.
Nesta sexta-feira (31) o Ministro e Estado da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, fará uma reunião por meio de videoconferência e deverá anunciar a data oficial do início das obras, além da assinatura da ordem de serviço da BR-135 e Travessia de Imperatriz. “É fundamental o reinício da obra da BR-135, Maranhão, da duplicação do trecho de Bacabeira até Miranda do Norte. A BR-135, no final, é a única via de acesso à capital São Luís, e está sendo cada vez mais carregada em função do crescimento do agronegócio. Hoje, já temos milhões de toneladas de grãos que acessam o Porto de Itaqui, via 135”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes.
O órgão garantiu ainda que, durante as obras iniciais, os trabalhadores não terão contato com as comunidades quilombolas. “Todo o trabalho será feito com a participação da sociedade e com respeito à legislação ambiental e às comunidades envolvidas”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em nota.
O DNIT informou ainda que assegura a adequada continuidade do licenciamento ambiental do empreendimento e que está licitando o refazimento dos estudos do componente quilombola (ECQ) do empreendimento, a partir da consolidação de novo Termo de Referência Específico, elaborado pela Fundação Cultural Palmares, que estabelece as condições e os objetivos dos trabalhos a serem desenvolvidos, de modo a subsidiar o licenciamento ambiental nas etapas de instalação e operação da rodovia.
Ao todo, nesta primeira etapa da obra, serão envolvidas dez comunidades quilombolas: Ilha das Pedras, Nossa Senhora da Conceição, São João II, Marengo, São José do Fogoso, Camerinha, Pedreiras, Centro dos Violas, Santana e Santa Rita do Vale.
De O Imparcial.
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