Transição sendo realizada em São Luís. |
Em três meses, os leitos exclusivos para coronavírus da rede estadual de saúde do Maranhão passaram de 232 para 1.804 – uma multiplicação por oito. E agora, na Ilha de São Luís, parte deles começa a ser destinada a pacientes de outras doenças.
Essa transição, por enquanto, é só na capital, que vinha apresentando taxa baixa de ocupação de leitos para Covid-19. O boletim de quarta-feira (17), antes do início da transição, mostrava que havia 640 leitos para coronavírus sem uso na Grande Ilha.
“Gradativamente, estamos devolvendo os prédios privados, pois há custo do dinheiro público. Estamos retomando os serviços estaduais de cirurgias e ambulatórios”, afirmou ou governador Flávio Dino, referindo-se a unidades que voltaram ao atendimento de rotina, ainda com capacidade reduzida.
O boletim de quinta-feira (18) já mostrava o reflexo da destinação de leitos para outras doenças. Os leitos livres para Covid-19 passaram de 640 para 284. “Os leitos não irão fechar. Eles estão sendo destinados a outras especialidades e aos municípios que, neste momento, sofrem com maior incidência do coronavírus”, acrescentou o governador.
As cidades de outras regiões mostram aumento mais significativo dos casos de Covid-19, por isso obras estão sendo feitas para continuar a ampliar os leitos para a doença. Entre eles, estão os novos hospitais de Viana e Santa Luziá do Paruá, além de obras de expansão em Itapecuru.
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