terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Polícia Civil apresenta suspeito de ser mandante da morte de vereador em Godofredo Viana

A Polícia Civil, representada pela delegacia regional da cidade de Zé Doca, apresentou na tarde desta segunda-feira (12), em meio a uma coletiva de imprensa concedida na Secretaria de Segurança Pública, José Gomes da Silva, vulgo “Zé do Bode”, de 47 anos, suspeito de ser o principal mandante da morte do vereador eleito César Augusto Miranda, conhecido como “César da Farmácia”, na cidade de Godofredo Viana, município a cerca de 206 km da capital maranhense.

De acordo com o delegado Samuel Farias, o crime ocorreu na noite da última quarta-feira (7), quando dois homens em uma motocicleta chegaram no estabelecimento comercial de propriedade da vítima e efetuaram três disparos de arma fogo, levando “César da Farmácia” a morrer no local. O crime teve grande repercussão regional devido à crueldade.

Após o crime, um trabalho integrado entre as policias civil e militar foi iniciado no intuito de identificar e localizar os envolvidos no ato. Analisadas as câmeras de segurança do estabelecimento, foi constatado que um dos autores da execução possuía laços de amizades com José Gomes da Silva, cabendo a ele a suspeita de ser o mandante do crime.

Durante a coletiva, o delegado Samuel Farias ainda ressaltou que “Zé do Bode” é atualmente vereador da cidade de Godofredo Viana e que o crime teria motivação política, já que a vítima foi eleita para ocupar uma cadeira na Câmara dos Vereadores na próxima gestão parlamentar daquela cidade, tendo como seu suplente José Gomes da Silva.

Participaram da coletiva o Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela; o Delegado-Geral da Polícia Civil, Lawrence Melo; o Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Frederico Pereira e o Superintendente da Polícia Civil do Interior, Dicival Gonçalves.

O secretário de segurança informou que as investigações devem continuar em sigilo absoluto, no objetivo de localizar os autores e mais envolvidos no crime, “É algo repugnante. É como eu descrevo atos semelhantes de indivíduos no intuito de alcançar o poder” disse Portela. 

Anselmo Oliveira/ASCOM SSP-MA

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