quinta-feira, 30 de junho de 2022

Jornal Nacional mostra que mais da metade da população do Maranhão vive sem ter o que comer

Família de Dona Joana.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas mostrou o maior número de pessoas em situação de pobreza já registrado no Brasil. “A gente não pode comprar nada para as crianças, entendeu? Quer comprar uma roupinha, não pode. Dar alguma coisa que eles pedem, também não pode. E é isso. A gente só está trabalhando, mesmo, conseguindo aquilo com sacrifício para poder comprar alimento para dentro de casa”, diz Josenilda.

Josenilda vive com o marido e quatro filhos num quarto alugado no centro do Rio. Hoje, sobrevivem com o auxílio do governo e o dinheiro que ganham como ambulantes.

A FGV Social usou dados do IBGE para criar o mapa da pobreza no Brasil. O levantamento leva em conta a definição do Banco Mundial do que é pobreza a partir da renda das famílias. São quase 63 milhões de pessoas no Brasil que, no ano passado, viviam em domicílios onde a renda por pessoa não ultrapassava R$ 497 por mês.

O valor não dá para comprar uma cesta básica em nenhuma capital do país. A pesquisa mostra também um aumento dos que estão na chamada extrema pobreza. São 33 milhões de brasileiros que vivem com menos de R$ 289 por mês. Pelo levantamento, que usa dados que começaram a ser coletados em 2012, esse é o pior cenário já registrado.

A pesquisa também fez um retrato da pobreza no Brasil por estados. O Distrito Federal e 24 dos 26 estados brasileiros registraram piora, e em quatro deles o número de pessoas em situação de pobreza passa da metade da população.

Pernambuco, Alagoas, Amazonas e Maranhão, o estado que tem a maior proporção de pessoas nessa condição, como a família de Dona Joana, de 73 anos. No interior do Maranhão, ela, os filhos e os netos dividem o terreno e toda a renda que conseguem. São sete adultos e sete crianças que dependem do auxílio do governo e da venda do carvão e do óleo do babaçu para comer.

Confira a reportagem na íntegra AQUI.

Do G1.

2 comentários:

  1. Vdd ,, hoje uma bo parte das pessoas mais nova não querem e não procuram um trabalho, ficam dependendo da aposentadoria dos idosos!

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