sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Cemar recebe duras críticas durante sessão da Câmara Municipal de Coroatá

Vereador Cássio Reis.
Os moradores do povoado Macaúba, localizado na zona rural de Coroatá, vem sofrendo há anos com a queda no fornecimento de energia elétrica, o que se tornou ainda mais frequente em 2019, ocorrendo muitas vezes durante o período da noite, deixando a população durante horas às escuras.

Em busca de solução para este problema, a Associação de Moradores do Povoado Macaúba e o vereador Cássio Reis encaminharam no dia 08 de maio deste ano a gerência da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) um abaixo assinado solicitando providências da concessionária, o que não ocorreu até o momento.

Acompanhado do vice-presidente da associação de moradores Pedro Temisto, que no ato representava a presidente Maria Nonata (Dona), o vereador Cássio esteve pessoalmente na Promotoria de Justiça da Comarca de Coroatá e protocolou cópia do oficio encaminhado à Cemar com abaixo assinado reunindo mais de 400 assinaturas.

O drama vivido pelos moradores do povoado Macaúba também foi alvo de discussão na Câmara de Vereadores na sessão desta quinta-feira (10), quando o vereador Cássio Reis lamentou que mesmo tendo entrado em contato por diversas vezes com a Cemar nenhuma providência foi tomada, nem mesmo uma resposta foi apresentada ao abaixo-assinado encaminhado por ele em conjunto com a Associação de Moradores da localidade.

Ainda durante a sua fala, o vereador Cássio relacionou os prejuízos ocasionados pela queda de energia como suspensão de aulas, perda de medicamentos que necessitam de conservação em baixa temperatura no posto de saúde, queima de equipamentos elétricos e de bombas de poços artesianos devido a oscilação constante, perda de alimentos e de merenda escolar armazenas em freezers, entre outros.

E aproveitou para alertar a Cemar que se a mesma não tomar providencias irá convocar e apoiar a população para realizar um protesto em frente ao posto de atendimento localizado no município de Coroatá. Durante o debate, o líder do governo Raimundo Diogo (PT) pediu aparte e disse que para cobrar a Cemar é severa, mas faz “vista grossa” para resolver situações de interesses dos consumidores.

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