quarta-feira, 3 de abril de 2019

Agricultura Familiar agora tem voz e vez no Parlamento

Diálogo aconteceu na Alema.
Na tarde desta quarta-feira (03), a voz dos agricultores e agricultoras familiares foi ampliada dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão. Com o marco “De coadjuvante à protagonista no desenvolvimento socioeconômico maranhense”, o deputado Adelmo Soares reuniu no Auditório Plenarinho para o Diálogo Participativo de composição da Mesa Diretora da Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura Familiar e Reforma Agrária no Maranhão, onde apresentou retrospectos e informações sobre a pauta. Este foi o primeiro ato para a construção da Frente Parlamentar. 

De acordo com Adelmo, o objetivo da Frente é ser uma entidade associativa que defenda interesses comuns, constituída por representantes de todas as correntes de opinião política e sendo porta voz para o debate entre as classes políticas, governos estaduais e municipais, movimentos sociais e sociedade civil. 

“Sem dúvidas é uma honra e um imenso prazer estar levantando a pauta da agricultura familiar no Parlamento.  Precisamos falar de agricultura familiar e dar voz aos agricultores e agricultoras familiares do nosso Estado. Enquanto parlamentar, será nossa meta construir uma frente ampla com o diálogo e a interação junto com os movimentos sociais e demais órgãos ligados à pauta”, afirmou Adelmo.
Diálogo aconteceu na Alema.
Vários outros deputados prestigiaram o evento, entre eles Wendell Lages (PMN), que elogiou a iniciativa. “Nós que somos deputados municipalistas convivemos diariamente com as necessidades do homem do campo e, mais do que nunca, se faz necessário o diálogo participativo em defesa da agricultura familiar. Parabenizo o deputado Adelmo pela brilhante atuação que vem tendo nesta causa e me coloco à disposição para que juntos somemos esforços e contribuamos para alcançarmos desenvolvimento, garantia de direitos e dignidade em prol da Agricultura Familiar e da Reforma Agrária no Maranhão”, afirmou.

Até dezembro deste ano serão realizados dez diálogos participativos nas regiões do Alto Turi, Baixada Maranhense, Baixada Oriental, Baixo Parnaíba, Cocais, Mearim, Médio Sertão,  Pindaré,  Sul e Tocantina, conforme a divisão de trabalho da agricultura familiar.

O autor da proposta de criação explicou que até o final deste ano a da Frente Parlamentar pretende construir grupos de trabalho nos eixos de produção e comercialização, reforma agrária,  educação e tecnologia,  saúde,  meio ambiente  e infraestrutura. Após os diálogos e conhecimento das necessidades de cada região,  será construído material que embasará as atividades da Frente Parlamentar.  
Diálogo aconteceu na Alema.
O momento contou com mais de 150 pessoas entre parlamentares, movimentos sociais, Embrapa, instituições financeiras, secretarias de Estado, prefeitura de São Luís e Grande Ilha e a sociedade civil organizada. 

Várias autoridades

Outro que pontuou a importância do evento foi o secretário de Agricultura Familiar, Júlio César Mendonça. "Todas as ações que priorizam a agricultura familiar são importantes e terão nosso apoio. Entendemos que a agricultura familiar é uma forte aliada na economia do Estado e, portanto,  precisa ser fortalecida e dialogada com quem faz a agricultura familiar, que  são justamente os produtores rurais", disse.

Segundo a presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão, Loroana Santana, "a Frente é um espaço amplo, aberto para os entes estaduais, mas essencialmente é um canal de onde poderão ser ouvidos os movimentos sociais do campo do Maranhão. Não podemos fazer por eles se não ouvi-los, e a presença da FETAEMA, MST, Miqcb, Aconeruq, Fetraf nesta discussão valida o espaço como propagador de ideias para o desenvolvimento da agricultura familiar do Maranhão".

Joaquim Alves, representante da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agriculturas do Estado do Maranhão-FETAEMA, parabenizou a iniciativa. "É a primeira vez, que no Estado do Maranhão, é criado uma frente ficada na agricultura familiar que dialoga com os movimentos sociais e agricultores familiares. Não é uma ação que vem de cima, mas é  uma ação dialogada e conhecendo a realidade agrícola de cada região do Estado", finalizou.

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