quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Depressão afeta cada vez mais jovens e adolescentes no Brasil

Joelina Abreu, psicóloga do núcleo de Psicologia do Hapvida Saúde.
Conhecida por muitos como o “mal do século”, a depressão não escolhe perfil específico e pode atingir pessoas de todas as idades e classes sociais. Entretanto, especialistas no assunto têm se debruçado sobre uma estatística preocupante: o grande, e crescente, número de jovens com a doença hoje no Brasil e no mundo. A constatação é possível com base em uma análise que muito tem relação com a depressão: a do número de suicídios na juventude. “Nem só a depressão pode levar alguém a cometer tirar a própria vida, mas a maioria dos casos de suicídio está associada à depressão”, garante Joelina Abreu, psicóloga do núcleo de Psicologia do Hapvida Saúde, em São Luís.

Esta semana, em pleno início do mês de setembro, dedicado à campanha de prevenção ao suicídio, uma das artistas mais badaladas do Brasil revelou ter sofrido com a doença recentemente e deixou fãs e amigos perplexos. A atriz Bruna Marquezine revelou publicamente que sentia emoções fortes, intensas, inquietações, constantes baixas de humor e o namorado dela, Neymar Junior, foi um dos primeiros a suspeitar que algo estava errado com Bruna.

Ao fazer esse desabafo, já compartilhado milhares de vezes nas redes sociais, Bruna Marquezine mencionou que espera incentivar as famílias a prestarem mais atenção aos sinais da depressão nos filhos; e que quer alertar os jovens para que não ignorem os próprios sentimentos e acabem entrando em níveis mais profundos da doença. Alguns fãs, nas redes sociais, perguntaram-se por que razão a jovem, com qualidades como o talento e a beleza, além das possibilidades financeiras, acabou entrando em depressão. A resposta é simples: “independentemente do que possuem, as pessoas podem se sentir pressionadas por quaisquer situações – trabalho, família, escola, relacionamento amoroso – que causem stress, preocupação ou angústia. É preciso aprimorar sempre o equilíbrio mental e psicológico”, revela a especialista do Hapvida.

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