terça-feira, 4 de abril de 2017

Na contramão da crise, Maranhão aumenta números de leitos na Rede Estadual de Saúde

Leitos de UTI entregues na Maternidade Marly Sarney, proporcionando mais segurança
e novos serviços às mães maranhenses. (Foto: Gilson Teixeira)
Na gestão do governador Flávio Dino já foram entregues 599 leitos no Maranhão, estrategicamente distribuídos nos hospitais regionais de Pinheiro, Caxias, Bacabal, Santa Inês e Imperatriz, e também nas unidades de alta complexidade já existentes, fortalecendo-as, a exemplo dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) entregues, na última semana, na Maternidade Marly Sarney, que acolhe gestantes de alto risco de todo o Estado, em São Luís.

O governo está consolidando um modelo de rede de saúde fundamentada em dois princípios: na regionalização resolutiva, garantindo a assistência especializada por regiões, a partir dos hospitais com capacidade de resolver os grandes problemas e agravos mais críticos; e na hierarquização assistencial, fazendo com que os municípios, todos eles, grandes e pequenos, realizem ações e serviços de atenção básica, aumentando a capacidade preventiva, sobretudo, para doenças cardiovasculares.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, as boas práticas de gestão adotadas pelo governo estadual expandiram a rede de serviços de saúde. “A partir da inauguração dos macrorregionais e regionais, atingimos mais de 2 milhões de atendimentos em unidades hospitalares de média e alta complexidade no interior do estado nos dois primeiros anos do governo, mas não é apenas isso. O acesso ao serviço mudou. É uma rede de atendimento moderna com foco na população e que permite maior acesso aos serviços de saúde. Por exemplo, qualificamos políticas e ações na rede materno e infantil inaugurando a primeira UTI Materna do estado na Maternidade Marly Sarney. É o Governo do Estado a serviço da vida”, comentou o secretário Carlos Lula.

“A gestão do governador Flávio abriu a discussão sobre as redes de atenção à saúde, inserindo os gestores de saúde no debate. Anteriormente, o Estado fazia isso de portas fechadas. Hoje o movimento é inverso. Os próprios municípios podem sugerir, o estado rediscute isso com eles, e a gente chega a um consenso de como estabelecer essas redes e de como assegurar o financiamento. O sentido de tudo isso não é apenas ampliar a rede de atendimento, por exemplo, é propor o redesenho, respeitando a vocação de cada região, a capacidade instalada e a implementação de novos serviços”, prosseguiu Lula.

Segundo o secretário de Estado de Articulação das Políticas Públicas, Marcos Pacheco, ao mesmo tempo em que o governo inaugura hospitais com leitos resolutivos, que absorvem os problemas mais graves e críticos, é criado um ‘cinturão de contenção assistencial’, de modo que a demanda por leitos em São Luís começa a reduzir gradativamente.

“Diferente do modelo anterior, baseado na abertura indiscriminada de ‘leitos de passagem’, que o problema nunca era resolvido na unidade, mas, sim, transferido para a capital, agora o objetivo é a instalação de um sistema de regulação regionalizada, de modo que tenhamos polos assistenciais de grande porte, dando cobertura e retaguarda de atendimento aos municípios de uma determinada região”, explicou o secretário Marcos Pacheco.

Esse modelo, iniciado desde 2015, quando uma nova mentalidade técnica e racional, do ponto de vista da sustentabilidade econômica e assistencial, entrou em cena, é o modelo preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde que foi instituído no país. E, sobretudo agora, em época de crise vivenciada em todo o país, é fundamental a consolidação de um sistema de saúde baseado na racionalidade eficiente e efetiva, humanizada e resolutiva.

“O caminho é esse. Enquanto o Maranhão amplia e consolida sua rede assistencial, inaugurando leitos resolutivos, regulados e acessíveis, outros estados estão reduzindo e fechando portas. Precisamos garantir, como estamos fazendo agora, uma política de saúde efetiva e não fazer política com a saúde. Saúde não é balcão de negócios, mas um espaço assistencial de acolhimento e alívio do sofrimento do nosso povo”, complementou, ainda, o secretário Marcos Pacheco.

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